RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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CUNHA. (Euclides da) OS SERTÕES.

(Campanha de Canudos) por... 23.ª Edição. Livraria Francisco Alves. Editora Paulo de Azevedo, Lda. Rio de Janeiro.

De 23x17cm. Com 554 págs. Encadernação da época com lombada e cantos em pele. Ilustrado com gravuras no texto e gravura do autor a seguir à folha de anterrosto.

Exemplar preserva capas de brochura originais.

Obra histórica sobre a Guerra dos Canudos 1896-1897, com base nas informações obtidas pelo autor quando foi enviado à região do interior norte da Baía (O Sertão) pelo jornal «O Estado de S. Paulo».

Estruturada em três partes, a primeira parte, A Terra, é um estudo geográfico, a segunda, O Homem, é um estudo antropológico. De acordo com a estética naturalista, fortemente amparada pela filosofia de Taine – na qual o homem é determinado pela tríade meio/raça/história –, esta parte representa o aprofundamento da análise da raça sertaneja. A Luta, terceira parte do livro, narra os violentos combates entre o exército republicano e os seguidores de António Conselheiro.

A princípio, Euclides da Cunha, que compartilha as ideias da elite republicana, vê os acontecimentos no arraial de Canudos como uma revolta monárquica. No decorrer da narrativa, porém, a sua posição altera-se gradativamente até a compreensão de que os sertanejos constituíam um povo isolado e, por isso, homogéneo, que foi vítima dos preconceitos de uma elite desconhecedora das realidades do jovem país.

O conflito de Canudos surgiu de uma pequena desavença local. António Conselheiro havia encomendado e pago um lote de madeiras para a construção de uma igreja no arraial de Canudos. Como o lote não foi entregue, houve uma ameaça de ataque à cidade de Juazeiro. O juiz da região pediu ajuda ao governador da Bahia, que, não conseguindo resolver a situação, solicitou a presença das tropas federais. Antônio Conselheiro também era acusado de sonegador de impostos e de ser antirrepublicano. Estes foram os argumentos oficiais do governo brasileiro para o ataque ao arraial de Canudos. 

Os Sertões, de Euclides da Cunha, é a primeira obra significativa que se contrapõe à visão ufanista e ingénua do país. Além do valor literário, tem o grande mérito de retratar a comunidade de Canudos, que foi liderada por António Conselheiro.


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Referência: 1604IA019
Local: I-41-G-7


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