RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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ABREU. (Brás Luís de) SOL NASCIDO NO OCCIDENTE, E POSTO AO NASCER DO SOL. S. ANTONIO PORTUGUES. [ENCADERNAÇÃO DA ÉPOCA]

LUMINAR MAYOR NO CEO DA IGREJA ENTRE OS ASTROS MENORES NA ESPHERA DE FRANCISCO. EPITOME HISTORICO, E PANEGYRICO De sua admiravel Vida, e prodigiozas acçoens, QUE ESCREVE, E OFFERECE A’ SERENISSIMA, AUGUSTA, EXCELSA, SOBERANA FAMILIA DA CAZA REAL DE PORTUGAL, CUJOS INCLYTOS NOMES, E COGNOMES SE FELICITAÕ, & esmaltam com as Sagradas Denominações de Franciscos, & Antonios. POR MÃO DO REVERENDISSIMO ANTONIO TEIXEYRA ALVARES Do Conselho de Sua Magestade, que Deos guarde, seu Dezembargador do Paço, do Conselho Geral do S. Officio, Conego Doutoral na Sé de Coimbra, & Lente de Prima Jubilado nas duas Faculdades de Canones, & Leys, &c. BRAS LUIS DE ABREU. CISTAGANO, FAMILIAR DO S. OFFICIO. EM COIMBRA: Na Officina de JOSEPH ANTUNES DA SYLVA Impressor da Universidade; & Familiar do Sancto Officio. ANNO DE M. DCCXXV. [1725] Com todas as Licenças necessarias, & Privilegio Real.

In fólio de 29x19,5 cm. Com [xxx], 503 págs. Encadernação da época inteira de pele, com nervos e ferros a ouro na lombada.

Folha de rosto a vermelho e preto, com pequeno florão ornamental. Impressão muito nítida em caracteres redondos e com itálicos nos títulos correntes e nas citações. Ornamentada com belas xilogravuras desde cabeções constituídos por vinhetas tipográficas, motivos vegetalistas e figuras antropomórficas, a iniciais decoradas ao longo de toda a obra e belos florões de remate nas folhas preliminares no fim do texto e no fim do índice.

Exemplar com encadernação cansada e com coifa superior danificada. Assinatura de posse coeva rasurada sobre a primeira página da dedicatória e no cólofon. Leve vestígio de humidade no pé do livro e na dianteira de quase todas as folhas. Leves trabalhos de traça marginais sem afetar a mancha gráfica.

Salto na numeração da página 183 para a 185.

As primeiras trinta folhas não numeradas contêm: Epistola Memorial a Antonio Teixeira Alvares; Dedicatória à Casa Real de Portugal; Carta de D. Bento de Santo Agostinho; Carta de Frei Estevão de Coimbra; Carta do doutor Manuel da Silveira da Fonseca; Carta de Frei Manuel de S. José; A quem ler; e Licenças com aprovação de D. Manuel Caetano de Sousa. Extenso índice remissivo no final, a partir da página 472.

Primeira edição rara. Foi publicada uma segunda edição em Lisboa, por José da Silva da Natividade, em 1754. Obra muito importante para a bibliografia antoniana.

Escrita no século XVIII, celebra a vida e os feitos de Santo António de Lisboa, um dos santos mais venerados de Portugal. O título sugere a importância de Santo António no Ocidente (Portugal) e a sua difusão para outras partes do mundo, em particular para o Oriente, através das missões cristãs.

A narrativa desenvolve-se através de uma bela prosa barroca, de um culteranismo requintado, que superabunda em conceitos metafóricos e com uma construção que recorre à simetria. Combina elementos biográficos com exaltações da espiritualidade e dos milagres atribuídos ao santo, destacando-o como um exemplo de fé e devoção, cujo legado transcende as fronteiras geográficas e culturais.

Brás Luís de Abreu (Ourém, 1692 — Aveiro, 1756) foi um médico português. Exposto em Coimbra, foi ajudado por benfeitores a estudar medicina na Universidade local, formando-se e mais tarde exercendo a clínica na cidade do Porto, onde se intitulava «médico portuense». Durante a sua juventude, teve um incidente que lhe custou um olho, substituído por um de vidro, que lhe valeu a famosa alcunha de «olho de vidro». Casou-se em 1718 com Josepha Maria de Sá, com quem teve oito filhos. A sua vida pessoal teve momentos de grande dramaticidade, como a separação da esposa, que ingressou num convento com as suas filhas, enquanto Abreu seguiu a vida religiosa, vestindo o hábito da Ordem Terceira de São Francisco e continuando a exercer a medicina em Aveiro, onde contribuiu para a fundação de um convento.

O conhecido bibliógrafo Inocêncio, ao apresentar alguns dados biográficos do autor, refere que a sua vida excêntrica e os episódios peculiares que a marcaram eram dignas de servir de inspiração a um romancista. Camilo Castelo Branco respondeu à sugestão escrevendo em 1866: «O Olho de Vidro». 

Santo António de Lisboa (Lisboa, 1195? - Pádua, 1231), nascido Fernando de Bulhões, é um dos santos mais venerados da Igreja Católica e o primeiro português a alcançar projeção universal. Após ter frequentado a Escola Episcopal da Sé de Lisboa e ingressar na Ordem dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, decidiu entrar para a Ordem dos Frades Menores, impressionado pelo exemplo do martírio dos primeiros franciscanos no Norte de África. Acabou por conhecer e encontrar-se com São Francisco, participou no Capítulo Geral de Assis em 1221 e pregou com grande sucesso em muitos locais do norte de Itália e sul de França, fundando a primeira Escola de Teologia dos Franciscanos, em Bolonha. Conhecido pelos seus profundos Sermões e numerosos milagres, foi canonizado em 1232 e é celebrado pela sua grande erudição, domínio da teologia, valor literário e habilidade oratória, além da sua fama como casamenteiro e ajudante na busca de objetos perdidos. O seu culto espalhou-se rapidamente pela Europa e pelo mundo, influenciando profundamente a arte popular e erudita, a poesia e o folclore.

Ref.: Azevedo e Samodães I, 8. Henrique Marques. Bibliografia Camiliana. Lisboa. 1894. p. 51. Inocêncio I, 395, n.º 345; VIII, 411. Barbosa Machado I, 547.


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Referência: 1603JC010
Local: M-8-D-32


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