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RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA. |
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Clique nas imagens para aumentar. DICCIONARIO DA LINGOA PORTUGUEZA PUBLICADO PELA ACADEMIA DAS SCIENCIAS DE LISBOA.TOMO PRIMEIRO. A. LISBOA NA OFFICINA DA MESMA ACADEMIA. ANNO DE M. DCC. XCIII. [1793]. Com licença da Real Meza da Comissão Geral sobre o Exame, e Censura dos Livros. In fólio de 40x26 cm. Com 543 págs. Encadernação do século XIX com cantos e lombada em pele, com rótulos e ferros a ouro. Impresso sobre papel de muita qualidade. Texto disposto em 2 colunas. Escudo da Academia das Ciências de Lisboa xilogravado na folha de rosto. Exemplar com ex-libris de Oliveira Simões. Falhas de pele na lombada. Primeiras páginas com dedicatória à rainha Maria I; prólogo; «Planta para se formar o dicionário, apresentada e aprovada em 1780»; «Memórias e louvores da lingua portugueza que se acham em diversos autores»; explicação das abreviaturas dos nomes de autores e títulos de obras; aviso ao leitor (sobre o catálogo que se segue); catálogo dos autores e obras que se leram e entraram na composição do dicionário (ocupa a maior parte das páginas preliminares, desde a liii à cc); errata do catálogo; explicação das abreviaturas gerais. Único volume publicado. Primeiro dicionário académico português, muito importante para os estudos linguísticos e pelo valor bibliográfico do «Catálogo de autores [...]». O Dicionário da Academia Real das Ciências de Lisboa foi a primeira tentativa de dicionário académico português e teve como objetivo principal compilar e definir os vocábulos da língua portuguesa, além de fornecer informações sobre a sua origem, uso e variações. Este foi o primeiro grande projeto da Academia desde a sua fundação em 1779, concebido como parte dos seus esforços para promover o estudo da língua e consolidar a sua normatividade, refletindo o contexto do Iluminismo europeu. Em sessão de 4 de Julho de 1780, foi apresentada a «Planta para se formar o Diccionário», e o primeiro tomo, que haveria de ficar único, foi publicado em 1793. O desenvolvimento do dicionário foi liderado por três académicos: Pedro José da Fonseca, Bartolomeu Inácio Jorge e Agostinho José da Costa de Macedo, que desempenharam papéis importantes na seleção do corpus e na organização do conteúdo. O primeiro e único tomo publicado abrangeu palavras começando com a letra A, até «azurrar». O primeiro escreveu os textos introdutórios, onde se explicita o «desenho, a ordem, contextura e materia do Diccionário», e foi também o principal coordenador da seleção e do tratamento do corpus; o último foi o responsável pela compilação e redação do «Catálogo dos autores [...]». Este catálogo trata-se de uma abundante recolha e apreciação bibliográfica (prolonga-se por 150 páginas in folio) sobre os autores «clássicos» portugueses e as suas obras, até ao final do século XVII. A obra apresenta uma estrutura lexicográfica moderna, incluindo classificação gramatical, com informações complementares sobre o género, o número, as irregularidades e as regências dos verbos; indicação sobre o uso ou variedade, etimologia, variantes ortográficas; a textualização autorizada; a abonação de epítetos para os substantivos, e de advérbios de modo (em -mente) para os verbos; e, «no fim de cada vocabulo», acrescentam-se «os Adagios ou Proverbios, que lhe tocarem». Ref.: Verdelho, Telmo (2007). Dicionários portugueses: Breve história. Verdelho, T. & Silvestre, J. P. (Orgs.), Dicionarística Portuguesa, Inventariação e Estudo do Património Lexicográfico (pp. 11–60). Aveiro: Universidade de Aveiro. Inocêncio II, 137, 70; IX, 115-116.
Referência: 1512IA059
Local: M-4-A-1 Caixa de sugestões A sua opinião é importante para nós. Se encontrou um preço incorrecto, um erro ou um problema técnico nesta página, por favor avise-nos. |
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