RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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CASTRO SARMENTO. (Jacob de) MATERIA MEDICA Physico-Historica-Mechanica.

PARTE I. A que se ajuntam, Os principaes remedios do prezente Estado da Materia Medica; como Sangria, Sanguesugas Ventozas Sarjadas, Emeticos, Purgntes, Vesicatorios, Diureticos, Sudorificos, Ptyalismicos Opiados, Quina Quina, e, em especial, as minhas Agoas de Inglaterra. Ediçam nova, corrigida, e repurgada, a que se acrescentam por continuaçam desta Obra, para fazela Completa, OS REYNOS VEGETAVEL, E ANIMAL. PARTE II. Por J. De Castro Sarmento, M. D. Do Real Collegio dos Medicos de Londres, e Socio da Sociedade Real. Impresso em LONDRES: Em Caza de Guilherme Strahan. MDCCLVIII. [1758]

In 4.º (25x21 cm) com [iv], [9-14], LI, 580, [xxii] págs.

Encadernação da época, inteira de pele um pouco cansada, com nervos, rótulo vermelho e ferros lavrados a ouro com motivos vegetalistas na lombada e nas seixas.

Ilustrado com uma gravura desdobrável com o retrato do autor em anterrosto (apresentando pequenos rasgos recuperáveis) gravada no excelente processo gráfico de mezotinta, da autoria de Houston (Rubens, Jewish Iconography no. 2211).

Exemplar completo, a falta tipográfica de duas folhas preliminares no primeiro caderno ocorre em todos os exemplares conhecidos. Leve acidez própria do papel mais visível nos primeiros fólios. Apresenta ex-libris da época, armoriado, de H. M. Goold. O único exemplar que existe na BNP não apresenta a gravura.

2ª edição. A primeira edição da obra saiu em 1735, mas só contem a primeira parte, a Segunda Parte é aqui publicada pela primeira vez.

Obra de medicina escrita pelo primeiro judeu português graduado por uma universidade inglesa. Castro Sarmento recebeu o seu diploma de médico pela Universidade de Aberdeen em 1739 e foi eleito Fellow da Royal Society graças à sua investigação médica bem-sucedida que produziu tratados sobre vacinação, hidroterapia, instrumentos cirúrgicos e muito mais.

Além dos seus escritos médicos, Castro Sarmento foi autor de obras de interesse particular na judaica, e.g. Exemplar de Penitencia [três discursos para o Dia da Expiação] (Londres 1724); Extraordinaria Providencia [paráfrase no verso espanhol do Scroll de Ester] (Londres, 1724); e Sermão Funebre [um sermão fúnebre em memória de David Haham Nieto] (Londres, 1728).

Em 1724 Castro-Sarmento foi acusado de ter denunciado à Inquisição os seus companheiros cripto-judeus em Portugal. No entanto, após cuidadosa deliberação, a comunidade sefardita de Londres inocentou-o.

 Dim.: In 4.º (25x21 cm) with [iv], [9-14], LI, 580, [xxii] pp.

Binding: Contemporary slightly worn full calf with raised bands, red label and gilt tools on spine.

Illustrated with a foldout engraved frontispiece portrait of the author by Houston (Rubens, Jewish Iconography no. 2211).

Second edition of Part I; first edition of Part II.

Medical work by the first Portuguese Jew to graduate from a British university.

Jacob (Henrique) de Castro-Sarmento (1691-1762) was born in Bragança, Portugal, studied philosophy at the University of Évora and medicine at the University of Coimbra.

In 1720, he relocated to London to escape the Inquisition. He was awarded a medical degree by the University of Aberdeen in 1739 and elected Fellow of the Royal Society due to his successful medical research, which produced treatises on vaccination, hydrotherapy, surgical instruments and more.

Besides his medical writings, Castro-Sarmento authored works of particularly Jewish interest: “Exemplar” de Penitencia” [three discourses for the Day of Atonement] (London 1724); “Extraordinaria Providencia” [paraphrase in Spanish verse of the Scroll of Esther] (London, 1724); and “Sermaõ Funebre” [a funeral sermon in memory of Haham David Nieto] (London, 1728).

In 1724 Castro-Sarmento was accused of having denounced his fellow crypto-Jews in Portugal to the Inquisition. However, after careful deliberation, the Sephardic community of London cleared him of all charges.

Referências Bibliográficas / Bibliographic references

Kayserling, p. 37; A.M. Hyamson, The Sephardim of England, pp.106-109; J. Picciotto, Sketches of Anglo-Jewish History (1956) pp. 52, 452; EJ, Vol. V, cols.246-7; JE, Vol.III, p.612; I. Solomons, "David Nieto and Some of His Contemporaries" in TJHSE, Vol. XII (1928-1931), Appendix II (Dr. Jacob de Castro Sarmento) pp. 83-8.

Inocêncio X, 112; III, 247. “JACOB CASTRO SARMENTO, chamado antes HENRIQUE DE CASTRO SARMENTO, natural da cidade de Bragança na província de Trás-os-Montes, e filho de Francisco de Castro Almeida e de Violante de Mesquita. N. em 1691. Sendo já Mestre em Artes pela Universidade de Évora, e Bacharel formado em Medicina pela de Coimbra, onde tomou o grau em 1717; saiu de Portugal quatro anos depois, não tanto ao quo parece com o desígnio de aperfeiçoar-se nas ciências medicas, quanto levado da necessidade de fugir aos rigores da Inquisição, como sectário do hebraísmo, de que fez depois profissão publica em Londres, para onde se retirou, mudando o nome de Henrique no de Jacob, e tornando-se um dos rabis mais conspícuos da sinagoga daquela cidade. Aí passou o resto da sua vida, entregue ao estudo e prática da medicina e ciências acessórias, e adquiriu tamanho crédito, que mereceu ser nomeado Membro do Colégio Real dos Médicos, e Socio da Sociedade Real da mesma cidade em 1730. Foi também incorporado pela Universidade de Aberdeen na Escócia entre os doutores do seu grémio, no ano de 1736, mediante um honrosíssimo diploma, que pode ver-se transcrito textualmente na Bibl. de Barbosa no artigo que lhe diz respeito. M. em 1760, com 70 anos d"idade. Este insigne português, sendo um dos que mais aproveitaram na trato das nações estranhas, foi também dos que mais concorreram para naturalizar em Portugal os princípios e o gosto da moderna filosofia. As suas obras são ainda respeitadas, embora se achem muito aquém dos progressos da ciência nos tempos posteriores. Para a sua biografia vej. os Annaes da Sociedade Litter. Portuense, n.° 1, de 1837, onde vem uma memória escrita por D. Francisco de S. Luis, reproduzida depois mais amplamente na Gazeta Medica do Porto (1849-1850) n.os 190 a 194. O seu retrato de bela gravura anda na sua obra Theorica verdadeira das marés, abaixo mencionada.”

 


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