RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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AZPILCUETA NAVARRO. (Martinho) MANVALE CONFESSARIORVM, ET POENITENTIVM,

COMPLECTENS PENE RESOLUTIONES omnium dubiorum, quae communiter in sacris Confessionibus occurrere solent. […] VENETIIS, MDCVIII. [1608]. APVD IVNTAS.

In 8º gr. de 21x16 cm. Com [xliv], 776 págs. Encadernação da época, cansada, em pergaminho flexível com título manuscrito na lombada.

Ilustrado com o retrato do autor a meio-corpo colocado na página [xvi]. Folha de rosto impressa a vermelho e preto, com a marca do impressor em xilogravura. Texto impresso a duas colunas.      

Rara tradução para latim do Manual de Confessores e Penitentes, que foi impresso pela primeira vez em português no ano de 1552, em Coimbra, por João Barreira e João Álvares e que era uma remodelação profunda da obra com o mesmo título da autoria de Fr. Rodrigo do Porto. A obra apresenta de forma didáctica os ensinamentos e as normas da Igreja Católica sobre questões de moral, para servir de apoio ao eclesiásticos em especial aos padres que confessavam os fiéis e serviam de guias espirituais. Tem grande importância para os estudos históricos e sociológicos.    

REF.: - Inocêncio VI, 152 e XVI, 372. “Azpilcueta V. a sua biographia e retrato na Collecção dos retratos e elogios de varões e donas, etc., por Pedro José de Figueiredo, e mais resumida nos Estudos biogr. de Barbosa Canaes a pag. 200. - Ha na Bibl. Nacional um seu retrato de meio corpo pintado a óleo.”

- Palau 1990 I, 150. Edição de 1552. (nº 21398).

- Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira III, 956: « Martinho de Azpilcueta. Celebre jurisconsulto espanhol nascido perto de Pamplona (Navarra) e chamado por isso Doutor Navarro, aparentado com famílias ilustres e antiquíssimas, às quais pertenceu também São Francisco Xavier. Foi convidado pelo governo francês a fazer parte do Parlamento de Paris. Recusando aquela honra. Regressou a Espanha, obtendo a cátedra de Prima Cânones na famosa Universidade Salamanca, lugar que desempenhou com um critério tão inovador, que produziu uma verdadeira revolução no que então significavam os estudos universitários. Seguindo o conselho de Carlos V, aceitou o convite de D. João III de Portugal, para reger uma cátedra em Coimbra. Adquiriu grande renome após dezasseis anos de ensino, findos os quais foi reformado com um soldo de 1000 ducados anuais. Em prémio dos seus serviços o rei ofereceu-lhe o bispado de Coimbra, mas ele não aceitou.

Confessor de Dona Joana de Áustria, foi-lhe por esta oferecido o bispado de Santiago de Compostela que também recusou. Filipe II convidou-o para exercer um posto no Conselho do Rei e outro no Tribunal Supremo da Inquisição, mas também não aceitou nenhum deles, preferindo dedicar-se exclusivamente às suas actividades de homem de Direito.

Tomou para si a defesa de Frei Bartolomeu de Carranza, processado pela Inquisição, e conseguiu salvá-lo à força de talento e de dialéctica jurídica. Em Roma na intimidade dos papas Pio V, Gregório XIII e Sisto V, que apreciaram muito os seus dotes de talento, viveu ainda 19 anos. Faleceu em Roma em 1586, sendo-lhe prestadas honras soleníssimas por ordem do Papa Sisto V. Recebeu sepultura no templo de Santo António dos Portugueses. A mais importante das suas obras, o Manual de Confesores y Penitentes, foi publicada em Portugal e Espanha simultaneamente, e mais tarde em várias edições em Antuérpia, Roma, Colónia, Paris, Veneza e Wizburgo ».


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Referência: 1405JC032
Local: M-3-C-12


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