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RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA. |
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Clique nas imagens para aumentar. SÁ. (José António de) COROLLARIOS PRATICOS EXTRAHIDOS DAS DISSERTAÇÕES PHILOSOPHICO-POLITICAS SOBRE O TRATADO DAS SEDAS, NA COMARCA DE MONCORVO,DIRIGIDAS AOS CREADORES DOS BICHOS, E FIADEIRAS DE SEDA. PELO DOUTOR JOZÉ ANTONIO DE SÁ, Oppositor ás Cadeiras de Leis da Universidade de Coimbra, Correspondente da Real Academia das Sciencias de Lisboa, e Juiz de Fóra da mesma Villa. LISBOA na Offic. da ACADEMIA REAL DAS SCIENCIAS. Anno M.DCC.LXXXVII. [1787] Com licença da Real Mesa Censoria. De 20x14 cm. Com [iv], 19, [i em br.] págs. Encadernação recente com as capas em papel de fantasia, ao gosto das folhas de guarda da época. Impressão em caracteres redondos, com alguns itálicos, ornamentada com o emblema da Academia na folha de rosto e no cabeção da página 1, ornado com motivos vegetalistas. Inclui também nesta página uma pequena inicial decorada. Livro muito raro, Inocêncio não refere esta publicação. Corolários extraídos das «Dissertações Philosophico-Politicas sobre o Trato das Sedas na Comarca de Moncorvo», obra muito importante para o estudo da história da indústria das sedas em Trás-os-Montes nos finais do século XVIII. Este pequeno livro contém os corolários das dissertações segunda e terceira da obra supracitada, que se compõem de regras práticas dirigidas aos criadores de bichos-da-seda para melhorarem e organizarem a sua produção. Segundo o prefácio, este folheto ter-lhes-á sido distribuído gratuitamente pelas Câmaras e Conselhos. A obra de José António de Sá foi motivada pela revitalização da indústria da seda em Portugal, impulsionada pelas políticas reformistas do reinado de D. Maria I, que incluíram o plantio de amoreiras e a vinda de especialistas estrangeiros, como Mattheus Bissignandi, para introduzir as técnicas avançadas da região de Piemonte. O sucesso de um projeto inicial de plantação de amoreiras em Moncorvo levou Sá a compilar conhecimentos teóricos e práticos sobre a produção de seda, organizando a obra em três dissertações que abordam a importância económica da sericultura, o ciclo de vida do bicho-da-seda e as técnicas de fiação piemontesas. A indústria da seda em Trás-os-Montes prosperou durante o Antigo Regime, beneficiando das condições climáticas favoráveis e de reformas políticas como as promovidas pelo Marquês de Pombal, que impulsionaram o cultivo e a produção local. No entanto, a sericultura enfrentou um declínio no século XIX, devido a fatores como as invasões francesas, as guerras peninsulares e a concorrência de novas fibras sintéticas, embora o seu legado permaneça enraizado na história da região. José António de Sá (Bragança, 1756 - Sete Rios, 1819) foi um magistrado e defensor da modernização da sericultura em Portugal, destacando-se pelo seu contributo no desenvolvimento económico de Trás-os-Montes. Doutor em Leis pela Universidade de Coimbra em 1782, exerceu cargos como juiz de fora de Moncorvo, desembargador da Relação do Porto, superintendente geral das Décimas da Corte e do Reino, e juiz conservador da Real Companhia do Novo Estabelecimento para a Criação e Torcidos das Sedas. Também foi diretor da Real Fábrica das Sedas e Águas Livres, conselheiro honorário da Fazenda, cavaleiro da Ordem de S. Tiago da Espada e sócio da Academia Real das Ciências de Lisboa. Defendia a sericicultura como uma atividade essencial para o desenvolvimento económico local e nacional, tendo refletido essa visão na obra Dissertações Philosophico-Politicas sobre o Trato das Sedas na Comarca de Moncorvo. Faleceu em 1819 na sua quinta em Sete Rios, deixando manuscritos sobre a sericicultura, parte dos quais foram publicados postumamente. Referência: 1207JC040
Local: SACO SB226-41 Caixa de sugestões A sua opinião é importante para nós. Se encontrou um preço incorrecto, um erro ou um problema técnico nesta página, por favor avise-nos. |
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