RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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DIAS DE CARVALHO. (Henrique Augusto) EXPEDIÇÃO PORTUGUEZA AO MUATIÂNVUA: DESCRIPÇÃO DA VIAGEM Á MUSSUMBA DO MUATIÂNVUA. VOL. III - DO CHICAPA AO LUEMBE.

Pelo Chefe da Expedição... Tenente-Coronel de estado maior de infanteria. Edição illustrada por H. Casanova. As Colonias Portuguezas — Revista Illustrada. Typograhia do Jornal. Lisboa. 1893.

De 23x16 cm. Com xvii, [xxv], [xxix], 949 págs. Brochado.

Profusamente ilustrado no texto e em extratexto com vinte e nove belíssimas gravuras, das quais duas são coloridas, vinte e duas a preto e branco e cinco reproduzidas sobre desdobráveis. Apresentam desde variadas tabelas, mapas e diagramas com dados demográficos e geográficos, a gravuras representando as localidades e costumes observados. Inclui um retrato do autor e belas vinhetas e iniciais decoradas.

Exemplar por abrir, com selos bibliográficos e vestígios de restauro na capa anterior de brochura e na lombada. Apresenta foxing nas folhas e capas. Precisa de ser encadernado.

Terceiro volume da «Descripção da viagem à Mussumba do Muatiânvua» que faz parte da obra Expedição Portugueza ao Mutiânvua. Muito importante para o estudo das campanhas científicas promovidas por Portugal no continente africano e, em sentido lato, para o estudo da colonização portuguesa das regiões consideradas.

Abre com um extenso preito em homenagem ao Sr. Conselheiro Frederico Ressano Garcia.

A Expedição Portugueza ao Mutiânvua organiza-se em 8 volumes e reúne a quase totalidade dos escritos, relatórios e pesquisas que elaborou no decorrer desta importante expedição, onde descreve inúmeros aspectos desde a geografia, condições climatéricas, navegabilidade dos rios, etnografia e língua dos povos da região, fauna, flora, agricultura, história e antropologia das regiões visitadas. Quatro volumes são consagrados ao diário circunstanciado da expedição, sob o título «Descripção da viagem à Mussumba do Muatiânvua»; e os restantes quatro, sobre temas variados, têm os títulos «Ethnographia e história tradicional dos povos da Lunda»; «Methodo pratico para fallar a lingua da Lunda contendo narrações historicas dos diversos povos»; «Metereologia, climatologia e colonização»; «Os Climas e as Producções das Terras de Malange á Lunda», este último da autoria de Agostinho Sisenando Marques, Sub-Chefe da Expedição.

A expedição de Henrique Augusto Dias de Carvalho foi uma jornada notável que ocorreu entre os anos de 1884 e 1888. Como oficial do Exército Português, Henrique Carvalho liderou uma expedição à região angolana do então Reino da Lunda, com o objetivo de estabelecer conexões comerciais, estreitar relações diplomáticas e preparar o terreno para o estabelecimento de colonos portugueses na área. A expedição, que durou aproximadamente quatro anos, foi uma das primeiras incursões europeias significativas naquela região do continente africano.

Além dos objetivos comerciais e diplomáticos, a expedição também teve um caráter científico importante. Henrique Carvalho documentou extensivamente a geografia, o clima, a flora e a fauna da região, bem como aspectos da história, antropologia e língua dos povos locais.

Henrique Augusto Dias de Carvalho (1843 – 1909) foi um militar e explorador português. É lembrado principalmente por ter desempenhado um papel fundamental na criação do distrito da Lunda e por ter sido o seu primeiro governador.

Entrou para o Real Colégio Militar aos 9 anos e depois estudou na Escola do Exército e na Escola Politécnica de Lisboa, embora não tenha concluido o curso de engenharia por dificuldades financeiras. Em 1867, partiu para Macau, onde trabalhou nas Obras Públicas. Posteriormente, desempenhou funções em São Tomé e Príncipe, sendo responsável por projetos de engenharia e pela polícia local. Entre 1884 e 1888, liderou uma memorável expedição a Muatiânvua, em Angola, com o objetivo de promover a presença portuguesa na região. Em 1895, tornou-se o primeiro governador do distrito da Lunda. Além de militar, Carvalho também foi engenheiro, arquiteto e desenhador. Contribuiu para a construção de diversos edifícios e publicou livros sobre a geografia e as culturas locais. Alcançou o posto de coronel e deixou um legado importante na exploração e no desenvolvimento de Angola.

Henrique Carvalho deixou um legado duradouro em obras como «A Lunda» (1890), «Descrição da Viagem à Mussumba do Muatiânvua» (1890) e «Método Prático para Falar a Língua da Lunda» (1890), testemunhos de sua dedicação ao conhecimento e à exploração. A Sociedade de Geografia de Lisboa alberga documentos, testemunhos fotográficos, material cartográfico e uma colecção museológica da expedição.


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Referência: 1202JC038
Local: I-15-D-18


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