RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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BERNARDES. (Diogo) RIMAS VARIAS, FLORES DO LIMA.

COMPOSTAS POR DIOGO BERNARDES. LISBOA Na Officina de MIGUEL RODRIGUES. M. DCC. LXX. [1770]

In 12.º de 13,5x7 cm. com [viii], 222, [i] págs.

Encadernação da época, inteira de pele, com falha na lombada junto à coifa superior. Lombada com nervos e ferros gravados a ouro.

Terceira edição.

Inocêncio II, 148. 'DIOGO BERNARDES, ao qual o Catalogo chamado da Academia accrescenta o appellido de PIMENTA, que sendo effectivamente de seu pae não ha com tudo memoria de que elle o usasse. Foi natural da villa de Ponte de Lima, se devemos dar credito á declaração exarada no rosto do seu livro das Rimas ao bom Jesus, e ao mais que judiciosamente se pondera no outro Catalogo de auctores, que precede o Diccionario da Ling. Port. da Acad. a pag. LXIX; ficando assim menos provavel a asserção de Barbosa, que o julgou nascido na Ponte da Barca. - Nasceu entre os annos de 1530 e 1540, e com certeza antes d'este ultimo, por ser o do nascimento de seu irmão mais moço Fr. Agostinho da Cruz. Ignoram se quaes fossem os seus estudos e occupação, até que passou á corte de Madrid na companhia de Pedro d'Alcaçova Carneiro, mandado por D. Sebastião na qualidade de seu embaixador a Filippe II. - Acompanhou depois o mesmo D. Sebastião na infeliz jornada d'Africa, e foi um dos que ficaram captivos na batalha de 4 de Agosto de 1578. Sendo resgatado voltou á patria onde viveu ainda bastantes annos em situação que, a julgarmos pelas suas queixas, não distava muito do miseravel, trazendo lhe novas difficuldades o casamento que parece contrahira n'esse intervallo.

Os poetas contemporaneos de Bernardes, especialmente Antonio Ferreira e Sá de Miranda, falam d'elle com os maiores elogios. O P. Antonio Pereira de Figueiredo dá lhe o outavo logar entre os classicos da lingua, collocando o immediato a Camões. Mas Francisco José Freire é lhe menos favoravel, pois apenas o enumera entre os textos de segunda ordem. Manuel de Faria e Sousa, que não sei porque motivo se quiz mostrar seu accerrimo adversario, não só deprime o seu caracter moral, accusando o de ter roubado a Camões não menos de cinco eclogas, o poema a Sancta Ursula e outros versos que imprimiu como proprios, mas abertamente o qualifica de poeta mediocre, e falto d'ingenho.

Á parte porém o plagiato, de que não serei eu quem ouse absolvelo, em vista dos fortes argumentos que n'este pleito se tem produzido contra elle, parece me que ha, no que é innegavelmente seu, merito sufficiente para assegurar lhe um logar distincto entre os poetas da eschola italiana a que pertenceu, e com especialidade entre os bucolicos. Ninguem poderá desconhecer nas suas poesias pureza de linguagem, suavidade de metrificação, e certa natural simplicidade de idéas e conceitos, que lhe conquistam a affeição dos leitores. As diversas edições das suas obras são hoje raras.Rimas varias, Flores do Lima. Lisboa, por Manuel de Lyra 1596. 8.º (Barbosa diz 1597.) - Ibi, por Lourenço Craesbeeck 1633. 32.º E ibi, por Miguel Rodrigues 1770. 12.° de XIV 222 pag. ”


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Referência: 1202CS012
Local: M-5-D-35


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