RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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MARINHO DE AZEVEDO. (Luiz) FUNDAÇAÕ, ANTIGUIDADES, E GRANDEZAS DA MUI INSIGNE CIDADE DE LISBOA,

E SEUS VAROENS ILLUSTRES em Santidade, Armas, e Letras. CATALOGO. de seus Prelados, e mais cousas Ecclesiasticas, e Politicas até o anno 1147. em que foi ganhada aos Mouros por El-Rey D. Affonso Henriques. I. PARTE OFFERECIDA A’ FIDELISSIMA, E AUGUSTISSIMA MAGESTADE DEL-REY D. JOSEPH I. NOSSO SENHOR por seu mínimo vassalo MANOEL ANTONIO MONTEIRO DE CAMPOS, e á sua custa impressa ESCRITA PELO CAPITAM LUIZ MARINHO DE AZEVEDO, natural da mesma cidade. LISBOA, na Officina de MANOEL SOARES. Anno de MDCCLIII. [1753]. II PARTE. Na Officina de Domingos Rodrigues. Anno de MDCCLIII. [1753].

2 partes em 1 volume. In 4º (de 21x15 cm) com (xxvii)-169-118-266 pag. Encadernação recente inteira de pele com ferros a ouro na lombada ao estilo do século dezoito.

Exemplar com leves títulos e posse da época manuscritos na página de rosto. A primeira parte desta obra encontra-se dividida em dois capítulos. O primeiro contém a Introdução e situação geográfica de Lisboa. O segundo contém o mito da fundação de Lisboa (Ulissipo) durante a Guerra de Tróia: Ulisses encontra Aquiles em Lisboa no Templo das Vestais, aí escondido por sua mãe Tétis, a deusa do mar, para fugir da Guerra de Tróia. A obra contém no início a lista dos autores, cujas referências bibliográficas são judiciosamente colocadas em notas de rodapé em cada página do texto .

INOCÊNCIO V, 303 e XVI, 48: LUIS MARINHO DE AZEVEDO, Capitão, Commissario militar e Secretario do Conde de S. Lourenço, quando este governava as armas na provincia do Alemtejo nas campanhas subsequentes á acclamação d'el rei D. João IV. Foi natural de Lisboa, e faleceu n'esta cidade em 1652. Foi reimpressa por industria de Manuel Antonio Monteiro de Campos, com o titulo de Fundação, antiquidades e grandezas, etc., e sahiu: 1.ª Parte. Lisboa, por Manuel Soares 1753. 4.o de XXVIII 169 118 pag. - 2.ª Parte. Lisboa, por Domingos Rodrigues 1753. 4.o de 266 pag. N'esta obra copiou, sem exame nem critica, todas as noticias fabulosas que encontrava, relativas á historia antiga da Lusitania. A obra é comtudo estimada, e da primeira edição tenho visto raros exemplares vendidos de 2:400 réis até 3:200. Os da segunda, que são mui pouco vulgares, reputam se por 1:200 réis, e algumas vezes mais, segundo creio. Acerca da obra Primeira parte da fundação, antiguidades e grandezas da mui insigne cidade de Lisboa, etc., é necessario advertir o seguinte: Ha d'esta obra duas edições totalmente diversas, ambas com a indicação de impressas em 1753, em 4.º Uma d'ellas não tem nome do impressor, e indica simplesmente no rosto: « A custa de Luiz de Moraes, mercador de livros á praça da Palha. Lisboa, 1753». Com dedicatoria assignada por Luiz de Moraes a el-rei D. José I. A outra tem no frontispicio: «Offerecida á fidelissima e augusta magestade de el-rei D. José I por Manuel Antonio Monteiro de Campos, e á sua custa impresso». A primeira parte, ou tomo, é impressa em Lisboa na officina de Manuel Soares, 1753; e a segunda parte impressa tambem em Lisboa por Domingos Rodrigues, 1753. Note-se que a dedicatoria a el-rei, assignada por Manuel Antonio Monteiro de Campos é sem a menor alteração a mesma que na outra edição se lê com a assignatura de Luiz de Moraes. Note-se igualmente que as licenças para a impressão da publicada por Monteiro de Campos tem as datas de maio e junho de 1753; e as da que publicou Moraes são datadas de setembro do mesmo anno. E todavia é esta ultima que se declare no frontispicio:.«Segunda edição correcta e emendada». A outra não tem declaração alguma, parecendo aliás que saíu primeiro. Os caracteres typographicos, o papel e a impressão, differem em ambas, sendo a edição [a consta neste catálogo] feita por Monteiro de Campos superior á de Moraes, quando menos n'estas circumstancias. A numeração é que varia de uma para a outra, porque a de Campos tem ao todo nos dois tomos XXVIII-169-118-266 pag.; e a outra tem XXVIII-288-266 pag., provindo a differença de que n'aquella os livros I e II no tomo I são numerados cada um separadamente e na outra não o são. Innocencio possuia um exemplar da edição de Monteiro de Campos. O conselheiro Figanière e Teixeira de Vasconcellos possuiam exemplares da de Moraes. Foi este ultimo escriptor e illustre jornalista, um dos primeiros bibliophilos em notar as differenças das duas edições. Os exemplares da primeira edição, 1652, tem variado de preços: no leilão de Figueira chegou a 3$550 réis, no de Gubian subiu a 15$000 réis, no do visconde de Juromenha desceu a 2$800 réis por não estar em bom estado de conservação. No catalogo da livraria Bertrand & C.ª, successores Carvalho & C.ª, está annunciada por 1$600 réis. No leilão de Innocencio foi vendido um exemplar por 1$300 réis, e no de Vaz de Abreu outro por 320 réis'.


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Referência: 1109JC017
Local: M-6-F-4


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