RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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OFFICIUM IN FESTO NATIVITATIS DOMINI ET FESTORUM [ENCADERNAÇÃO ARTÍSTICA.]

Et Festorum Infra Octâvam occurréntium, usque ad primas Vésperas Epiphaníae Dómini: Juxta Missale, & Breviarium Romanum S. PII V. Pontif. Max. Jussu editum, CLEMENTIS VIII. primum, ac denuo URBANI VIII. auctoritate recognitum. MATRITI. MDCCLXXVIII. [1778] Apud Joachim Ibarra, Typographum. Sumpt. Societ. Typograph. & Bibliopol. Regni.

In 12.º de 16x,9,8 cm. Com 646, [ii] págs. Encadernação artística da época, inteira de marroquim vermelho, com rótulo verde, magnificamente lavrada com ferros decorativos com motivos vegetalistas rolados a ouro na lombada e nas pastas onde formam uma densa ornamentação com uma rosácea no centro dentro de uma esquadria dupla com motivos geométricos e motivos vegetalistas nos cantos e em redor do centro. Cortes das folhas dourado, com gravações decorativas a seco nos cortes das folhas finais e iniciais. Com folhas de guarda em papel marmoreado da época. Com três fitas de seda verde para marcar as páginas. 

Impressão a vermelho e preto, com caracteres redondos muito nítidos sobre papel de linho muito sonante. Folha de rosto com gravura representando a Natividade e com inicial decorada na página 3.  

Exemplar encadernado na própria oficina de Ibarra, o melhor tipógrafo espanhol do século XVIII, com assinaturas de posse coevas no verso da folha de rosto.

As folhas finais contêm a taixa com data de 1 de Dezembro de 1778, ou seja, o preço a que devem ser vendidos os exemplares da obra, conforme prescrito pelo Decreto de 26 de Novembro 1778. 

Contém as orações, salmos, cânticos, antífonas e hinos, para serem cantados na festa dos Natal, nas vésperas, completas, matutinas, laudes e nas restantes horas canónicas, assim como na oitava do Natal e em festas de evangelistas e outros santos até à vigília da Epifania. 

IBARRA Y MARTÍN, Joaquín (Saragoça 1725 – 1785) célebre tipógrafo e encadernador espanhol. Começou por ser  aprendiz de tipógrafo desde os dez anos em Cervera, na tipografia da Imprenta Pontifícia y Real da Universidade. Em 1753 montou a sua própria tipografia em Madrid na Rua da las Urosas. Nesse mesmo ano imprimiu os seus primeiros três livros. Mais tarde mudou-se para a Rua Gorguera onde instalou a oficina que chegou a ter ao seu serviço cem operários gráficos. Em 1766 foi nomeado impressor de Carlos III e em 1779 tipógrafo oficial da Real Academia Espanhola. Também foi impressor do Supremo Conselho das índias e da Câmara de Madrid.

Imprimiu obras de grande valor tipográfico como a Paleografia española de Esteban Terreros y Pando (1759), Parnaso español de Sedano (1768-1778) em nove volumes, Conjuración de Catilina de Salústio, em 1772, Historia de España de Mariana, em 1780, Viaje de España em 20 volumes, de Antonio Ponha, entre 1772 e 1794, a primeira edição da Donipote para a Real Academia Española, a Bibliotheca hispana de Nicolás António, entre 1783 e 1788, em 4 volumes, para além de muitas outras obras. 

Para o seu êxito muito contribuiu a sua sólida preparação cultural que adquiriu nos estudos humanísticos que fez em Cervera e que depois completou de forma autodidacta. À sua morte a empresa foi continuada pela sua viúva, depois pelos seus filhos, e finalmente pelos netos, até ao seu encerramento em 1836. Na Imprenta Ibarra imprimiram-se mais de duas mil e quinhentas obras ao longo dos seus oitenta anos de existência.

CANAVEIRA, Rui - Dicionário de tipógrafos e litógrafos famosos. 1ª Edição, 2002, p. 73


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Referência: 1109CS008
Local: M-10-E-48


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