RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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GALVÃO. (Duarte) CRONICA DELREY DOM AFFOMSSO HAMRRIQUES.

Primeiro Rey destes Regnos de Portugall por Duarte Galluam Fidallguo da Casa DelRey e do seu Conselho. M. D. V. [1505]. Publicada pelo bacharel Manuel de Castro Guimarães, Conde de Castro Guimaraes, em commemoração da morte do cronista. Editora, Lda. Cascais. 1918.

De 29x21 cm. Com xli, 216, [i] págs. Encadernação inteira de pele maroquin beje com finos ferro a ouro na lombada.

Ilustrado sobre papel couché com duas fotogravuras a preto e branco do códice, protegidas por uma folha de papel vegetal: a página inicial da Tavoada e o frontispício do prólogo, encimado por uma curiosa vista panorâmica de Lisboa, tratando-se esta uma das mais antigas representações da cidade, atribuída a António de Holanda. Visa ilustrar o cerco e a tomada de Lisboa aos mouros por D. Afonso Henriques, em 1147, mas a imagem da cidade é a que corresponde ao seu aspeto físico no final do reinado de D. Manuel e início do reinado de seu filho, D. João III, ca. 1515 – 1525, evidenciando a topografia acidentada e a pujante atividade marítima dos Descobrimentos no rio Tejo. 

Impressão a vermelho e preto, sobre papel encorpado de muita qualidade. Encontra-se a vermelho a capa anterior e o título dos capítulos.

Exemplar n.º 61 de uma única tiragem de 200, rubricada pelo editor Conde de Castro Guimarães, com picos de humidade. Preserva as capas de brochura.

As primeiras páginas em numeração romana apresentam um prefácio com importantes notas e descrições bibliográficas acerca dos vários códices e edições impressas da crónica, biografia do autor e a transcrição do índice (Tavoada).

Edição da Crónica del Rei Dom Afonso Henriques a partir de um manuscrito de 1505 da biblioteca de Manuel de Castro Guimarães, publicada em comemoração do quarto centenário da morte do cronista. A obra foi revista pelo Coronel Francisco Maria Esteves Pereira e comparada com o códice 345 do Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Este códice destaca-se dos restantes pelo frontispício do seu prólogo, no qual se encontra a referida vista de Lisboa — uma joia da iluminura portuguesa. O códice está atualmente conservado no Museu Condes de Castro Guimarães.

Em 1497, D. Manuel nomeou Rui de Pina (ca. 1440-1522) como cronista-mor do reino, tendo-lhe então mandado escrever as crónicas dos reis que o haviam antecedido (D. Duarte, D. Afonso V e D. João II). De forma complementar, o monarca ordenou a Duarte Galvão (ca. 1445-1517), figura eminente na corte que se assumiu como principal ideólogo dos seus projetos imperiais, que fizesse as crónicas dos primeiros reis portugueses. Sabe-se, contudo, que este apenas concluiu em 1505 a de D. Afonso Henriques. Trata-se de uma importantíssima fonte histórica para o estudo da idade média e dos primeiros anos da formação do Reino de Portugal.

Luís Bernardo de Sousa da Silveira Estrela (Ribeira Grande, 1772 – Ponta Delgada, 1851), administrador dos vínculos e administrador do padroado do Convento dos Franciscanos dos Fenais da Ajuda. Foi cavaleiro fidalgo da Casa Real e Tenente Coronel do regimento de Milícias da Vila da Ribeira Grande. Tirou brasão de armas a 24.7.1806. Luís Bernardo mandou construir a Casa da Mafoma na Ribeira Seca da Ribeira Grande no início do séc. XIX que é um dos mais interessantes exemplares da arquitectura da época da «Economia da Laranja» existente na Ilha de S. Miguel.

Manuel Inácio de Castro Guimarães, 1.º conde de Castro Guimarães (Lisboa, 1858 – Cascais, 1927) foi um moço-fidalgo com exercício no paço e formado em Direito, pela Universidade de Coimbra em 1879. Exerceu a profissão de advogado e, em simultâneo, foi Secretário da Mesa da Assembleia Geral do Banco de Portugal (1884 - 1887), Administrador substituto do Crédito Predial Português (1892 -1899) e Diretor do Banco Lisboa e Açores (1900 - 1926). Em 23 de setembro de 1909 foi agraciado com o título nobiliárquico de Conde, por D. Manuel II (1908-1910), um dos últimos títulos que a monarquia concedeu. Além da atividade profissional, era aficionado à música, chegando a compor obras para piano e órgão, e à literatura, como atesta a sua biblioteca e o trabalho dedicado à edição desta obra, a partir do códice mais antiga e precioso da sua livraria. Num ato de filantropia, legou em testamento à vila de Cascais, a casa e todo o seu recheio artístico e bibliográfico, para aí se constituir um museu municipal e biblioteca pública. O museu foi inaugurado em 12 de Julho de 1931.

Ref.:
Inocêncio II, 207
Crónica de el-rei D. Afonso Henriques (e-book) — Câmara Municipal de Cascais, Museu Condes de Castro Guimarães.
BRÁS. (Ana Isabel Diogo) Museu Condes de Castro Guimarães – História, Diagnóstico e Prospetiva para o seu Centenário. 2021.


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Referência: 1107JC040
Local: I-42-C-10


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