RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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SISENANDO MARQUES. (Agostinho) EXPEDIÇÃO PORTUGUEZA AO MUATIÂNVUA: OS CLIMAS E AS PRODUCÇÕES DAS TERRAS DE MALANGE Á LUNDA.

Descripção de uma viagem na Africa occidental, desde Malange até Mataba através dos valles dos rios Cuango, Uhamba, Camau, Cuengo, Cuillo, Luengue, Luchico, Luel, Chicapa, Luachimo, Quihumbo, Luhembe e de outros de menor importancia, em geral tributarios d'estes e comprehendendo observações meteorologicas diarias, variadas monographias de vegetaes e de alguns animaes, doenças que se manifestaram no pessoal da expedição, qualidade dos terrenos, estado das povoações indigenas, etc., etc. Por... Sub-Chefe da Expedição. Expedição Portugueza ao Muata-Ianvo. 1884-1888. Imprensa Nacional. Lisboa. 1889.

De 23x17 cm. Com 717 págs. Brochado. 

Profusamente ilustrado no texto e em extratexto com belíssimas gravuras representando as localidades e costumes observados; dezassete coloridas, representando a flora local. Inclui um retrato do autor e belas vinhetas e iniciais decoradas.

Exemplar por abrir com foxing nos cantos das folhas e nas capas de brochura.

Este volume faz parte da obra Expedição Portugueza ao Mutiânvua. Muito importante para o estudo das campanhas científicas promovidas por Portugal no continente africano e, em sentido lato, para o estudo da colonização portuguesa das regiões consideradas.

Contém 9 secções, nas quais o autor descreve as regiões notadas na folha de rosto.

A Expedição Portugueza ao Mutiânvua organiza-se em 8 volumes e reúne a quase totalidade dos escritos, relatórios e pesquisas que elaborou no decorrer desta importante expedição, onde descreve inúmeros aspectos desde a geografia, condições climatéricas, navegabilidade dos rios, etnografia e língua dos povos da região, fauna, flora, agricultura, história e antropologia das regiões visitadas. Quatro volumes são consagrados ao diário circunstanciado da expedição, sob o título «Descripção da viagem à Mussumba do Muatiânvua»; e os restantes quatro, sobre temas variados, têm os títulos «Ethnographia e história tradicional dos povos da Lunda»; «Methodo pratico para fallar a lingua da Lunda contendo narrações historicas dos diversos povos»; «Metereologia, climatologia e colonização»; «Os Climas e as Producções das Terras de Malange á Lunda», este último da autoria de Agostinho Sisenando Marques, Sub-Chefe da Expedição.

A expedição de Henrique Augusto Dias de Carvalho foi uma jornada notável que ocorreu entre os anos de 1884 e 1888. Como oficial do Exército Português, Henrique Carvalho liderou uma expedição à região angolana do então Reino da Lunda, com o objetivo de estabelecer conexões comerciais, estreitar relações diplomáticas e preparar o terreno para o estabelecimento de colonos portugueses na área. A expedição, que durou aproximadamente quatro anos, foi uma das primeiras incursões europeias significativas naquela região do continente africano.

Além dos objetivos comerciais e diplomáticos, a expedição também teve um caráter científico importante. Henrique Carvalho documentou extensivamente a geografia, o clima, a flora e a fauna da região, bem como aspectos da história, antropologia e língua dos povos locais.

Henrique Augusto Dias de Carvalho (1843 – 1909) foi um militar e explorador português. É lembrado principalmente por ter desempenhado um papel fundamental na criação do distrito da Lunda e por ter sido o seu primeiro governador.

Entrou para o Real Colégio Militar aos 9 anos e depois estudou na Escola do Exército e na Escola Politécnica de Lisboa, embora não tenha concluido o curso de engenharia por dificuldades financeiras. Em 1867, partiu para Macau, onde trabalhou nas Obras Públicas. Posteriormente, desempenhou funções em São Tomé e Príncipe, sendo responsável por projetos de engenharia e pela polícia local. Entre 1884 e 1888, liderou uma memorável expedição a Muatiânvua, em Angola, com o objetivo de promover a presença portuguesa na região. Em 1895, tornou-se o primeiro governador do distrito da Lunda. Além de militar, Carvalho também foi engenheiro, arquiteto e desenhador. Contribuiu para a construção de diversos edifícios e publicou livros sobre a geografia e as culturas locais. Alcançou o posto de coronel e deixou um legado importante na exploração e no desenvolvimento de Angola.

Henrique Carvalho deixou um legado duradouro em obras como «A Lunda» (1890), «Descrição da Viagem à Mussumba do Muatiânvua» (1890) e «Método Prático para Falar a Língua da Lunda» (1890), testemunhos de sua dedicação ao conhecimento e à exploração. A Sociedade de Geografia de Lisboa alberga documentos, testemunhos fotográficos, material cartográfico e uma colecção museológica da expedição.


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Referência: 1003JC027
Local: I-16-B-1


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