RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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CERQUEIRA PINTO. (António) HISTORIA DA PRODIGIOSA IMAGEM DE CHRISTO CRUCIFICADO QUE COM O TITULO DE BOM JESUS DE BOUÇAS

Se Venera No Lugar de Matozinhos na Lusitania, Em que se referem notaveis Antiguidades deste Reyno, Dedicada ao Mesmo Senhor, e Offerecida A ElRey de Portugal D. JOAÕ V. Por Antonio Cerqueira Pinto Cidadão do Porto, Academico supranumerario da Academia Real da Historia Portugueza. Lisboa Occidental, Na Officina de Antonio Isidoro da Fonseca Impressor do Duque Estribeiro Mòr. M. D. CC. XXXVII. [1737] Com todas as licenças necessarias, e Privilegio Real. Impresso à custa da Irmandade do Senhor de Bouças.

In 8.º de 20,8x16 cm. Com [lxxxii], 349, [i], [ii], 161, [i] págs. Encadernação da época inteira de pele com rótulo, nervos e ferros a ouro.

Ilustrado em extratexto com duas gravuras. A primeira representa a ordem que seguiu a procissão do triunfo que saiu da nova igreja e a segunda representa Cristo crucificado e foi desenhada por Francisco Mendes Lima e gravada a buril por Rousseau, 1736.

Folha de rosto a preto e vermelho, com um florão decorativo representando um anjo, cabeções decorativos com o trigrama sagrado, com as armas de Portugal e com figuras e folhagens e duas belas iniciais decoradas, nas folhas preliminares e no início de cada sermão, na segunda paginação.

Exemplar com defeitos no pé da gravura de Cristo, que afecta a assinatura do desenhador.

Obra rara quando tem a gravura de Cristo Crucificado, pois ela falta em quase todos os exemplares.

Obra muito importante para a história local do lugar de Bouças e da cidade de Matosinhos, para a história da arte, para o estudo das romarias do Norte de Portugal e para o estudo das imagens de Cristo em Portugal.

A imagem do Cristo das Bouças que depois da transferência para a nova Igreja se passou a designar por Cristo de Matosinhos é provavelmente a mais antiga existente em Portugal datando do século XII. A lenda associada à imagem atribui-lhe uma origem ainda mais antiga. Teria sido feita por Nicodemus depois da morte de Cristo na Cruz. A lenda refere ainda que a imagem deu à costa sem um braço. Décadas depois uma mulher recolheu madeiras junto da praia para usar como lenha, mas ao atirar um dos paus para o fogo este saltava imediatamente para fora e foi a filha, que era muda e falou pela primeira vez, que disse à mãe que aquele era o braço que faltava na imagem de Cristo.

A Capela-mor onde a imagem, foi colocada, nesta data de 1733, é uma magnífica obra de talha dourada que cobre com um maravilhoso trabalho artístico todas as paredes e que é ainda hoje alvo de grandes peregrinações e festas muito concorridas.

A segunda paginação contém três sermões em louvor do Cristo das Bouças: 1 - P. Manuel dos Reis Bernardes - Sermam Euangelico, panegyrico, historico, e apologetico, que em quatro de Mayo de 1733, primeiro dia do Triduo, consagrado à sacrosanta imagem do Senhor de Matozinhos na sua trasladaçam solemne para a Capella Mòr do seu grande Templo... prégou o M. R. Manoel dos Reys Bernardes; 2 - Frei João de Deus Monte Alverne - Sermam da prodigiosa, e admiravel imagem do Santo Christo de Matozinhos, que em cinco do mez de Mayo, dia segundo do decantado Triduo, que na mesma Igreja de Matozinhos, celebraraõ os Religiosos Recolectos do Convento da Conceyçaõ... / prégou o P. Frey Joam de Deos Monte Alverne; 3 - P. Manuel Pereira Álvares - Sermam no Tríduo, com que os Irmãos devotos do SENHOR DE MATOSINHOS Celebraraõ a Reposição daquella Veneranda Imagemno Trono depois de consumada toda a obra da sua Capella... No terceiro, e ultimo dia a seis de Mayo do Anno de 1733.

António Cerqueira Pinto (S. Miguel de Godim, concelho de Basto, Amarante, 1679 - Porto, 1744) Foi Académico Supranumerário da Academia Real da História Portuguesa e era muito instruído na Teologia, Filosofia e Belas Letras.

Foi autor de duas outras obras: Relação dos festivos applausos com que na cidade do Porto se congratularam os felizes desposorios do Ser.mo Sr. D. Joseph Principe do Brasil, e a Sr.ª D. Maria Anna Victoria, Infanta de Castella... Lisboa, na Off. da Musica 1728. Publicada anónima e Catalogo dos Bispos do Porto composto pelo Ill.mo D. Rodrigo da Cunha addicionado n’esta segunda impressão com varias memorias ecclesiasticas d’esta diocese no discurso de onze seculos. Porto, na Off. Prototypa Episcopal 1742.

Referências:

Ávila Perez, 1675.

Azevedo e Samodães, 707.

Monteverde, 1563.

Inocêncio I, 109.


Temáticas

Referência: 2305PG004
Local: M-3-B-50


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