Conjunto de 3 folhetos relacionados com a Exposição do Mundo Português, realizada em Lisboa em 1940:

1 - EXPOSIÇÃO DO MUNDO PORTUGUÊS: GUIA OFICIAL. Lith. de Portugal. Lisboa. 1940.

De 21x12,5 cm. Com 9 págs. Brochado. Ilustrado com 25 fotografias de pavilhões e pormenores de espaços e de obras, nomeadamente: Pavilhão da Fundação, Pavilhão da Fundação e da Conquista, Pavilhão da Independência, Esfera dos Descobrimentos, Pavilhão de Lisboa, Aldeias Portuguesas, Secção da Vida Popular, Pavilhão dos Portugueses no Mundo.

2 - EXPOSIÇÃO HISTÓRICA DO MUNDO PORTUGUÊS. Algumas notas sôbre o Pavilhão da Colonização por Júlio Cayolla, Director Coordenador do Pavilhão. Bertrand (Irmãos), L.da. Lisboa. 1940.

De 18x13 cm. Com 28 págs. Brochado.

3 - NAO PORUGAL - EXPOSIÇÃO DO MVNDO PORTVGVEZ. Nota explicativa para os visitantes.

De 23x17,5 cm. Com 4 páginas. Caderno solta protegida por uma capa mais encorpada.

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O folheto 1 é um desdobrável que apresenta 8 páginas com um detalhado roteiro à exposição, orientando o visitante pelas diversas exposições e pavilhões e dando também diversas informações acerca de: Preços dos Bilhetes; Informações de Turismo; Restaurantes; entre outras. Quando aberto dá origem, no verso, a um mapa da exposição de 42x62 cm., desenhado por Eduardo Anahory.
O folheto 2 corresponde ao roteiro do Pavilhão da Colonização, com descrições das 12 salas que o compunham.
No último folheto descreve-se sucintamente a Nau Portugal - reconstituição de um galeão português dos fins do século XVII. Foi construída nos estaleiros de Mestre Manuel Maria Bolais Mónica, na Gafanha da Nazaré e lançada à água a 7 de Junho de 1940.

A Exposição do Mundo Português foi a maior exposição do seu género em Portugal, realizada na cidade de Lisboa, até à Expo 98. Inaugurada pelo Presidente do Conselho Oliveira Salazar, pelo Presidente da República Óscar Carmona e pelo Ministro das Obras Públicas Duarte Pacheco, acompanhados por outras personalidades, como o Cardeal Gonçalves Cerejeira, a 2 de Junho de 1940, é por muitos considerada o auge do Estado Novo. De notar ainda que neste ano se celebrararam as Comemorações do Duplo Centenário da Fundação e da Restauração. O Arquitecto-Chefe foi Cotinelli Telmo, e o Comissário-Geral foi Augusto de Castro e Comissário-Adjunto Sá e Melo.

Contribuiu para a renovação de uma parte da área ribeirinha de Lisboa, na zona de Belém, e dela ainda restam edifícios e monumentos. Tinha três secções, uma de cariz histórico, outra de raiz colonial e uma terceira etnográfica, havendo um único país convidado, o Brasil, que possuía um pavilhão próprio.

Na Biblioteca de Arte Gulbenkian, existem inúmeras coleções fotográficas que mostram aspetos desta exposição, inclusivé a do fotógrafo oficial Mário Novais.