RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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BLUTEAU. (Raphael) VOCABULARIO PORTUGUEZ E LATINO,

AULICO, ANATOMICO, ARCHITECTONICO, BELLICO, BOTANICO, Brasilico, Comico, Critico, Dogmatico, Dialectico, Dendrologico, Ecclesiastico, Etymologico, Economico, Florifero, Forense, Fructifero, Geographico, Geometrico, Gnomonico, Hydrographico, Homonymico, Hierologico, Ichtyologico, Indico Isagogico, Laconico, Liturgico, Lithologico, Medico, Musico, Meteorologico, Nautico, Numerico, Neoterico, Ortographico, Optico, Ornithologico, Poetico, Philologico, Pharmaceutico, Quidditativo, Qualitativo, Quantitativo, Syllabico, Theologico, Terapeutico, Technologico, Uranologico, Xenophonico, Zoologico, AUTORIZADO COM EXEMPLOS DOS MELHORES ESCRITORES PORTUGUEZES, E LATINOS PELO PADRE D. RAPHAEL BLUTEAU CLERIGO REGULAR, DOUTOR NA SAGRADA Theologia, Prêgador da Raynha de Inglaterra, Henriqueta Maria de França, & Calificador no Sagrado Tribunal da Inquisiçaõ de Lisboa. COIMBRA No Collegio das Artes da Companhia de JESU Anno de 1712[-13] [vol. I a IV] –LISBOA, NAOFFICINA DE PASCOAL DA SYLVA M.DCCXVI. [1716-21] [vol. V a VIII]. [no final do 8.º volume vem encadernado junto com rosto e paginação própria pelo mesmo impressor:] - DICCIONARIO CASTELLANO, Y PORTUGUEZ PARA FACILITAR A LOS CURIOSOS la noticia de la lengua Latina, com el uso del Vocabulario Portuguez, y Latino, IMPRESSO EN LISBOA Por orden delRey de Portugal D. JUAN V. PRECEDE A DICHO DICCIONARIO, un discurso intitulado, Prosopopeia del idioma Portuguez, a su hermana la Lingua Castellana Y a este discurso se sigue una tabla de Palabras Portuguezas, mas remotas del idioma Castellano. AUTHOR D. RAPHAEL BLUTEAU. LISBOA OCCIDENTAL, Imprenta de PASCOAL DA SYLVA. M. DCCXXI. [1721 [seguem-se os volumes 9º e 10º que são o] SUPPLEMENTO AO VOCABULARIO PORTUGUEZ, E LATINO, QUE ACABOU DE SAHIR A LUZ, ANNO DE M.DCC.XXI, [1721] LISBOA OCCIDENTAL, [vol. I aliás IX] Na Officina de JOSEPH ANTONIO DA SYLVA. M.DCC.XXVII. [1727]. [vol. II aliás X] LISBOA OCCINDENTAL, NA PATRIARCAL OFFICINA DA MUSICA. Anno de M.DCC.XXVIII. [1728].

In fólio (de 28,5x20 cm). Em 10 volumes com

(cxiv)-698 [aliás 654];  

(i)-216-654 [aliás 645];

(xi)-319-407;

(xi)-243-164-91-237;

(xxvi)-778,

(viii)-839,

(iv)-824,

(xii)-652-(iv)-189,

(cxxvi)-568

e (i)-325-(vi)-592 pags.

Encadernações da época inteiras de pele com nervos e ferros a ouro nas lombadas.

Exemplar com os dois últimos volumes (referentes ao suplemento) com a encadernação ligeiramente diferentes dos restantes, como é costume nos exemplares, devido ao grande lapso de tempo (1712-1728) entre a publicação dos mesmos.

As folhas de rostos são impressas a duas cores com excepção do Dicionário Castelhano e Latino, que é a negro. Obra impressa até ao 4º volume no Colégio das Artes da Companhia de Jesus, sendo os seguintes, até ao 8º da Oficina de Pascoal da Silva, incluindo o Dicionário Castelhano e Português. Os 2 volumes do Suplemento ao Vocabulário Português e Latino foram impressos na Oficina de José António da Silva.

Obra-prima da língua e cultura portuguesa, monumental repositório filológico e colossal empresa tipográfica, única entre nós, nunca foi reeditada.

Magnifico exemplar com grande sonoridade do papel.

Brunet 1, 367. Azevedo Samodães 1, 427.

 Contemporary bindings gilt at spines. The 2 last volumes have a slight different binding due to the time lapse of publishing dates (1712-1728). The work is a seminal masterpiece of the Portuguese culture and language and a reference on philology and linguistics. It is a typographical monument of its kind never republished again. The copy is in excellent shape still with clean and sound paper. Father Bluteau was born in London, in 1638, from French parents; and after an outstanding carrier he came to Portugal in 1713 as a protégé of King John V. He was a member of the contemporary literary academies such as the one direct by the Conde (Earl) of Ericeira. Bluteau had an encyclopedic knowledge very appraised in the 18th Century, knowing all the most important European languages and their grammars. The Portuguese culture owes him a lot, as later academies never accomplished such a work on general survey of the Portuguese language.

Brunet 1, 367. Azevedo Samodães 1, 427.

Inocêncio VII, 42. “D. RAPHAEL BLUTEAU, Clerigo regular Theatino, excluido por Barbosa da Bibl. Lus. em sua qualidade de estrangeiro. - N. em Londres, a 4 de Dezembro do 1638, de paes francezes. Aos seis annos de edade, no de 1644 sahiu de Inglaterra para França, na companhia de sua mãe, fugindo ás turbações e alvorotos que assolaram aquelle reino depois da tragica morte de Carlos I. Começando a desenvolver se n"elle o talento e paixão pelos estudos, juntamente com o desejo de seguir a vida religiosa, depois de cursar humanidades em París, e doutorar se em Roma nas sciencias theologicas, vestiu a roupeta de clerigo regular em 29 de Agosto de 1661. Tinha já adquirido boa nomeada em França como prégador, quando por obediencia ao Geral da ordem veiu em 1668 para Portugal, onde a sua religião dera entrada quinze ou vinte annos antes. Aprendendo em breve tempo a lingua portugueza, começou em Lisboa a distinguir se na predica, grangeando applausos e credito na côrte, e a especial protecção da rainha D. Maria Francisca de Saboya, mulher dos reis D. Affonso VI e D. Pedro II. Em 1680 passou de Lisboa á côrte de Turim na companhia do doutor Duarte Ribeiro de Macedo, encarregado de tractar o casamento da princeza herdeira D. Isabel com Victor Amadêo, duque de Saboya e falecendo o enviado durante a viagem, o P. Bluteau o substituiu na sua missão, até chegar de Lisboa novo ministro para concluir as negociações, que a final se mallograram. Como partidista e affeiçoado da rainha, soffreu por morte d"esta alguns dissabores, que o levaram a retirar se para França, e ahi se conservou por alguns annos, até regressar a Portugal em 1704. Foi d"esta vez menos bem acolhido do que talvez esperava, pois tornando se suspeito ao governo, em razão da guerra declarada a esse tempo entre as duas corôas, recebeu ordem para recolher se ao mosteiro de Alcobaça, onde poz a ultima lima ao seu Vocabulario, e a outras obras emprehendidas com louvavel dedicação em beneficio das letras portuguezas. Obteve em fim a permissão de vir para Lisboa em 1713, quando concluida a paz geral. D"então em diante mereceu particular favor e acceitação a el rei D. JoãoV, que entre outras provas da estima em que o tinha, ordenou que á custa da fazenda real fossem estampadas todas as suas obras, e o nomeou Academico do numero da Academia Real da Historia, quando em 1720 erigiu esta corporação. O P. Bluteau era já por esse tempo membro da Academia dos Generosos, da dos Applicados, das Conferencias eruditas celebradas em casa do Conde da Ericeira, etc., etc. Foi tambem durante alguns annos Preposito da casa de S. Caetano, a qual segundo dizem governou com grande prudencia e acerto. Respeitado geralmente dos homens mais doutos e instruidos do seu tempo, que o veneravam como mestre e estimavam como amigo, passou descansadamente os ultimos annos de sua longa vida, até falecer a 14 de Fevereiro de 1734, contando mais de 95 de edade, dos quaes viveu seis em Inglaterra, cinco em Italia, em França vinte e oito, e cincoenta e seis em Portugal. Ha na Bibl. Publica de Lisboa dous retratos seus de meio corpo, e outro egual, e tambem pintado a oleo na sala da contadoria da Imprensa Nacional. Para a sua biographia vej. as Memorias hist. e chronolog. dos Clerigos regulares, por D. Thomás Caetano de Bem, no tomo I, pag. 283 a 317 o Obsequio funebre pela Academia dos Applicados (Diccionario, tomo VI, n.º O, 2) o Elogio funebre pelo Conde da Ericeira (idem, tomo III, n.º F, 1991) e mais resumidamente Canaes, nos Estudos biographicos, pag. 289. Foi o P. Bluteau homem verdadeiramente sabio e erudito á moda do seu tempo: mais ou menos versado em todo o genero de estudos, mereceu lhe particular predilecção o das linguas mortas e vivas. Falava expedita e desembaraçadamente a ingleza, franceza, italiana, portugueza, castelhana, latina e grega e em qualquer d"ellas compunha com grande facilidade, tendo aprofundado o conhecimento das grammaticas de todas. Os portuguezes lhe devem eterna gratidão, por lhes dar um Diccionario que não tinham, e de que tanto necessitavam abalaçando se e conseguindo elle só com o proprio esforço e estudo, o que as Academias não puderam vencer antes, nem depois!”


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Referência: 1005CS030
Local: raros

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